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sábado, 14 de novembro de 2015

Where is the love?

 Ontem à noite estava aninhada no sofá pronta a ver uma série com o meu namorado quando ao ligarmos a televisão vemos que houve explosões perto de um estádio em Paris. Entretanto veio-se a saber que também havia reféns na sala de espectáculos Bataclan, que estavam a ser mortos um a um.
 Foi um misto de medo, de tristeza, de impotência que passou por nós e nos levou a seguir os acontecimentos.
 Hoje de manhã soube que já tinham acontecido ataques semelhantes em Beirute e Baghdad.
 Sei que estes ataques não aconteceram simplesmente porque sim.
 A situação na Síria tem-se agravado e os ocidentais foram lá meter o nariz, com ataques aéreos às sedes terroristas do estado islâmico.
 É nestes momentos que eu adorava voltar atrás no tempo e acreditar em tudo o que os media nos dizem.
 Adorava saber que na Síria e nos outros sítios atacados pela Rússia, Estados Unidos, França e outros não houve também a morte de pessoas inocentes. Sim, matar pessoas já devia ser mau o suficiente não é? Quanto mais quem nada tem a ver com esta palhaçada toda.
 Isso não lhes dá o direito de atacar, obviamente. Mas já devíamos estar mais que ensinados que a violência só gera mais violência (vai para ti agora Pentágono, que dizes agora ter morto o líder do estado islâmico na Líbia).
 Por outro lado, gerou uma onda de ódio pelos refugiados nas redes sociais. Tanta gente com o "Eu bem avisei" "Isto mais tarde ou mais cedo ia acontecer" "Lobos em pele de cordeiro!"... Porém, estas pessoas estão a fugir exactamente desta violência a que assistimos agora em primeira mão.
 Quando vamos perceber que a discriminação e o ódio não são a solução?
 Where is the love?


Fonte 

Com amor,
A Marquesa

2 comentários:

  1. Ódio só gera ódio! Isto já parece a guerra entre clãs de antigamente! Olho por olho dente por dento. Rebentas uma casa eu rebento duas e por aí fora! Há que dar ênfase cada vez mais à educação de valores! Educação cria paz!

    Your master;
    <3

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