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sábado, 29 de abril de 2017

Dispersão

 Já é esperado que, ao longo da nossa vida, fiquemos cada vez mais afastados das pessoas que conhecemos. Desde deixar os amigos do básico quando escolhemos a escola secundária, deixar de ver tão frequentemente pessoas da família e vizinhança por estarmos cada vez mais ocupados, passar a maior parte da semana na cidade em que entrámos na faculdade e ver cada vez menos os amigos da cidade natal.
 Mas, pelo menos para mim, nunca se torna mais fácil. Se antes se tratava de uma questão de cidades, agora falamos de países diferentes. Se antes era uma, duas ou três pessoas, agora o número aproxima-se a passos largos da dezena.
 Não posso dizer que os perco, porque na verdade o contacto digital mantém-se e tenho direito a algumas visitas por ano. Mas perde-se a espontaneidade. Perde-se o "Estava a passar perto de tua casa, estás por aí?". Perdem-se as idas à praia quando acordamos e está um dia bonito, ou os cafés combinados à última da hora para contar as novidades. 
Que saudades.



Com amor,
Catarina

8 comentários:

  1. Não consigo imaginar as saudades... Mas quando as relações são verdadeiras nem a distância as mata! ;)

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    1. Ás vezes até as torna mais fortes, por nos lembrar que não temos aquelas pessoas por garantido :)

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  2. Tudo melhora!
    E não é por estares longe que alguém se esquece de ti!
    Beijinhos:)
    dailyvlife.blogspot.pt

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    1. Não sei se melhora, mas não cai em esquecimento de certezinha :)

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  3. É verdade, é um processo muito complicado, principalmente quando são as "nossas pessoas"

    http://liveslowblog.blogspot.pt/

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    1. Exatamente! Mas nada que uma conversa pelo Skype ou um café naquela oportunidade única por ano não resolva :)

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  4. Concordo com o que disseste. Nem sempre é fácil mas é praticamente inevitável. Em miúdos juramos a pés juntos que vamos fazer tudo diferente e que isso nunca irá acontecer connosco e com os nossos amigos, mas crescemos e cada um segue o seu caminho. É inevitável, mas nem sempre é fácil =)

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