Marquesa de Carabá: The End of The F***ing World

Este fim-de-semana fiquei doente, com febre, durante quase três dias. Não tinha energia para muito, por isso aproveitei para ver o resto de "The End of the F***ing World" que tinha começado há pouco tempo.

Esta série britânica conta a história de um rapaz - James - que se assume como psicopata, tendo uma postura apática no dia-a-dia e o hábito de matar animais apenas para ver se sente alguma coisa. Um dia decide que quer saber a sensação de tirar a vida a uma pessoa.

Paralelamente, é-nos apresentada Alyssa, uma miúda que não se conforma com as colegas aborrecidas e que passam o dia todo ao telemóvel, aborrecendo-se com as pessoas comuns. Um dia repara no James e mete conversa com ele.

James vê ali a oportunidade dele e finge que a atracção que Alyssa sente por ele é recíproca, até decidirem fugir de casa e fazer-se à estrada.

Duvido que alguma série este ano consiga ultrapassar The End of The F***ing World no meu pódio pessoal. O guião é genial, a representação dos dois jovens actores é soberba, a banda sonora está imensamente bem escolhida conferindo uma onda "vintage" à série e o desenvolvimento pessoal das várias personagens ao longo da série torna-nos uns espectadores orgulhosos.

O único ponto negativo que lhe posso apontar é o facto de ser tão curta. Afeiçoei-me por ela nos primeiros episódios e dei por mim a verificar se o Netflix não se tinha enganado e deixado um episódio por ver quando acabou. Não que tenha acabado de maneira incerta ou "a despachar" porque até o final encaixou perfeitamente na série. Simples e poética do início ao fim.

Aconselho vivamente!