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terça-feira, 17 de abril de 2018

7 Dicas práticas para reduzir o plástico que utilizamos

O plástico só entrou nas nossas vidas há algumas décadas, mas rapidamente ocupou um grande papel  no nosso quotidiano. Para além de ser feito a partir de petróleo (uma matéria prima não-renovável e poluente), o plástico não é biodegradável, ficando sempre partículas dele no ambiente que se sabe serem prejudiciais à nossa saúde.
A ecologia sempre foi uma das minhas preocupações, mas confesso que na prática isso traduzia-se apenas em fazer reciclagem e tentar poupar electricidade e água.
Até que eu e os meus pais vimos a série que passou na RTP, "Planeta Azul", que retrata a vida dos animais e plantas marinhas. Por muito giro que fosse observar os diferentes comportamentos e aparência dos bichos, foi chocante ver a quantidade de plástico que os documentadores foram encontrando no mar. Diz que, com o nível de produção actual, em 2050 iremos ter mais plástico do que peixe no mar. É assustador.
O que me dá esperança é que a consciência ambiental está a despertar em cada vez mais pessoas. E passo-a-passo sei que vamos conseguir fazer uma pequena grande diferença.
Deixo então algumas maneiras simples e práticas de fazer a diferença no ambiente (e até na carteira!).


1. Garrafa reutilizável
A primeira dica, que já utilizo há alguns anos é: andar com uma garrafa reutilizável atrás. Para além de ser um incentivo ao nosso consumo de água diário, é uma maneira de poupar a carteira e o meio ambiente. Existem de todos os materiais e feitios, mas as de vidro (comprei uma da Voss no Continente e dá perfeitamente) e as de inox são as mais resistentes e não libertam químicos para a nossa água.

2. Saquinho comigo
A minha mãe ofereceu-me uma bolsinha pequena com um saco lá dentro (tipo isto) e desde aí trago-a sempre comigo na mala. Dá um jeitão naqueles dias em que me lembro de ir ao supermercado só para ir buscar uma ou duas coisas. Para além de não estarmos a consumir mais sacos de plástico, já poupei uma pequena fortuna ao não pagar mais 10 cêntimos em cada compra.

3. Água da torneira
Durante muitos anos, a água que corria nas torneiras de nossa casa era do poço do nosso terreno, imprópria para consumo. Mudámos para a água da rede no interior da casa (para a rega e exterior continua a ser do poço), mas o hábito de comprar garrafas de água manteve-se. Após ver as imagens de tanta garrafa no mar, foi inevitável pensar que estamos a consumir plástico (e dinheiro) sem necessidade nenhuma. Agora estamos a dar uso às jarras e o nosso cesto da reciclagem amarela reduziu 1/3 de volume ao final da semana. Para quem não é fã do "sabor" da água do cano, existem jarras com filtros como as da marca Brita.

4. Escova de bambu
Numa das publicações sobre produtos de higiene cruelty-free, falei-vos da minha escova de dentes de bambu. Pois é, um dos artigos que descartamos várias vezes por ano é feito inteiramente de plástico e demora centenas de anos a degradar-se. Para descarga de consciência vamos optar por matérias renováveis como o bambu ou o amido de milho?

5. Diz não às palhinhas
As palhinhas, para além de só estarem uns minutos nas nossas bocas para serem deitadas ao lixo, não são recicláveis, pois não passam dos crivos onde é feita a triagem do plástico nos centros de reciclagem. Antecipem-se aos empregados de cafés e restaurantes e avisem que não é preciso palhinha na vossa bebida. Para quem gosta ou precisa de utilizar palhinhas por casa, existem opções feitas de papel ou reutilizáveis de alumínio ou bambu.

6. Abolir o plástico descartável
Sei que às vezes parece mais fácil utilizar talheres e pratos de plástico, para poupar trabalho de os lavar. Mas, para além de ser mais dispendioso, é bastante poluente. Isto também se aplica a restaurantes. Numa praça de restauração, inclui o tipo de talheres e pratos utilizados na lista de considerações quando estiveres a escolher onde ir comer.

7. Sabonete em barra
Há quase meio ano atrás, troquei o gel de banho por um sabonete (da marca portuguesa Ach Brito). Veio embrulhado em papel e ainda não acabou, está mesmo a render a todos os níveis. Há situações em que ainda uso gel de banho (no ginásio, em pequenas viagens), mas de resto acho o sabonete uma opção muito mais económica, ecológica e até cheirosa.


E vocês, que dicas têm para diminuirmos as imagens de tartarugas marinhas presas em plástico e peixes com o estômago cheio deste material?

Com amor,
Catarina


2 comentários:

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