Na minha adolescência, os meus olhos brilhavam quando via que o livro que ia ler a seguir se qualificava como "calhamaço".
Significava que era mais tempo a que teria direito naquele universo descrito por aquele autor, mais conversas que iria ter com aquelas personagens e possivelmente direito a ter um enredo mais interessante, para prender os leitores durante tantas páginas.
Ultimamente, tenho tido mais dificuldade em abraçar livros mais densos. Ou para me dedicar à leitura, por si só. Acho que há tantas distrações, tantas coisas que temos num só pequeno retângulo portátil que levamos para todo o lado, que tenho mais dificuldade em lembrar-me do livro que tenho na mesa de cabeceira para ler.
Significava que era mais tempo a que teria direito naquele universo descrito por aquele autor, mais conversas que iria ter com aquelas personagens e possivelmente direito a ter um enredo mais interessante, para prender os leitores durante tantas páginas.
Ultimamente, tenho tido mais dificuldade em abraçar livros mais densos. Ou para me dedicar à leitura, por si só. Acho que há tantas distrações, tantas coisas que temos num só pequeno retângulo portátil que levamos para todo o lado, que tenho mais dificuldade em lembrar-me do livro que tenho na mesa de cabeceira para ler.
Mas não se deixem intimidar pelas quase 900 páginas de "O Pintassilgo". É uma história bonita, de como o grande azar de estar no sítio errado à hora errada pode fazer a vida de alguém dar uma volta de 180 graus.
Theo Decker é um adolescente de 13 anos, nova-iorquino, que vive com a mãe. Anda a atravessar uma fase rebelde e, numa visita a um museu para ver uma das obras de arte favoritas da mãe antes de irem para uma reunião sobre o mau comportamento de Theo, uma explosão ocorre.
Theo é um dos poucos sobreviventes e, antes de morrer, um dos outros visitantes oferece-lhe o quadro "O Pintassilgo" do pintor Fabritius.
É uma história comovente, sobre o luto e a dor de saber que não há maneira de voltarmos à nossa vida anterior e recuperarmos quem amamos, por muito que o desejemos. É sobre crescimento, sobre encontrar a nossa casa e a nossa família, mesmo que não seja de sangue. É sobre amor, nas suas variadas formas.
Sofri imenso com o Theo, preocupei-me quando o vi a fazer escolhas pouco desejáveis e saudáveis, mas sei que no fundo ele só queria sobreviver e ser feliz.
Gostei que o livro envolvesse várias fases da vida de Theo, havendo saltos temporais para conseguirmos acompanhar e sei que se o livro fosse maior, não me teria importado nada de ler um pouco mais sobre as personagens às quais ganhei tanto carinho.
Recomendo muito "perderem" umas horas das vossas vidas a perder-se nesta história.
Theo é um dos poucos sobreviventes e, antes de morrer, um dos outros visitantes oferece-lhe o quadro "O Pintassilgo" do pintor Fabritius.
É uma história comovente, sobre o luto e a dor de saber que não há maneira de voltarmos à nossa vida anterior e recuperarmos quem amamos, por muito que o desejemos. É sobre crescimento, sobre encontrar a nossa casa e a nossa família, mesmo que não seja de sangue. É sobre amor, nas suas variadas formas.
Sofri imenso com o Theo, preocupei-me quando o vi a fazer escolhas pouco desejáveis e saudáveis, mas sei que no fundo ele só queria sobreviver e ser feliz.
Gostei que o livro envolvesse várias fases da vida de Theo, havendo saltos temporais para conseguirmos acompanhar e sei que se o livro fosse maior, não me teria importado nada de ler um pouco mais sobre as personagens às quais ganhei tanto carinho.
Recomendo muito "perderem" umas horas das vossas vidas a perder-se nesta história.
Já leram este livro? E a adaptação cinematográfica, recomendam?
Tenham o resto de uma óptima semana!
Com amor,
Catarina
Catarina
Damn, parece fixe!
ResponderEliminarÉ um dos livros da minha vida! É uma história com tanto mundo dentro, com tanto crescimento e superação, que nos arrebata por completo. Estou com imensa vontade de o rever *-*
ResponderEliminarO filme nunca vi
É daqueles livros que quero mt ler mas o tamanho intimida-me
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