quinta-feira, 29 de março de 2018

Here we go!

Se tudo correr bem, a esta hora estarei a aterrar no destino destas férias. Devo dizer que estou muuuuito entusiasmada, até porque é um destino que pertence às minhas "Roadtrips de Sonho". Não vai ser bem em modo roadtrip (é mais tipo excursão), até porque foi decidido à última da hora, mas tenho a certeza de que vou aproveitar estes quatro dias ao máximo.


Até já!

Com amor,
Catarina

terça-feira, 27 de março de 2018

Cantinho Veterinário - Passeios

Com o aumento da temperatura e a diminuição da precipitação, vejo o número de pessoas que passeia os seus cães pelas ruas e parques a aumentar. O passeio é um momento muito importante para um cão, mais ainda quando vive no interior e é a única oportunidade que tem de ver outras pessoas, conhecer outros animais e cheirar tudo e todos. Por isso hoje queria trazer-vos algumas dicas para tornar o passeio um momento ainda mais feliz entre cães e tutores.


Segue o olfacto
Nós, seres humanos, orientamo-nos principalmente pelo sentido da visão. Quando vamos passear gostamos de ver a paisagem, as pessoas e tirar aquela "chapa" para o Instagram. Os cães não. O sentido primário dos cães é o olfacto, é assim que conhecem e reconhecem o que está ao seu redor e é por ele que se orientam. Por isso é super importante para eles terem a oportunidade de andar com o nariz no chão e "perder" tempo a cheirar as coisas. Está a explorar e é assim que é feliz.

Trela e peitoral
Como disse no ponto anterior, o cão tem um bom passeio quando anda com o nariz pelo chão. Para isso é essencial dar-lhe trela (literalmente), sendo o comprimento ideal 2 metros. Não sou grande fã de trelas retráteis, porque são mais difíceis de puxar caso haja necessidade, mas são aceitáveis em cães que pesem menos de 4/5 quilos. 
Usar coleira também é contraproducente (porque puxam a cabeça do cão, não o deixando cheirar), para além de perigoso. Um peitoral é mandatório para passeios, como falei aqui.

Leva marmita
A maioria dos cães é muito mais obediente quando há recompensas envolvidas. Por isso levem um saquinho (no bolso de um casaco ou um próprio para pendurarem à cintura) com comida partida em pedaços pequenos para o recompensar quando vai ter convosco, para o dessensibilizar a estímulos como barulho e outros animais e quando faz cocós e xixis durante o passeio.

Saquinhos para "presentes"
Por falar em cocós e xixis, pede-se bom senso aos tutores. Levem sacos para apanhar os cocós (existem até dispensadores para colocar na trela, para ser mais difícil esquecerem-se) e tentem não deixar os vossos animais (principalmente os machos não castrados) marcarem sítios como portas de casas ou entradas.

Tempo e lugar
Por último, se for possível, escolham a melhor hora e local para os vossos passeios serem mais felizes. Quanto a locais, o óptimo seria ter vegetação e pouca circulação de veículos e pessoas, para o vosso cão poder explorar mais à vontade. Quanto à altura do dia, no Verão esperem que passe a hora de maior calor para passear o vosso patudo e no Inverno tentem não sujeitar o vosso animal (principalmente se for pequeno e de pelo curto) a muito frio. Mais uma vez, com bom senso tudo corre pelo melhor.

Espero que esta publicação vos tenha sido útil. Bons passeios!

Com amor,
Catarina

sábado, 24 de março de 2018

Vaidosices - Olá primavera!

Ainda não estou preparada psicologicamente para amanhã acordar uma hora mais cedo, mas a verdade é que a Primavera chegou e com ela as flores da flora cá de casa.
Recebi uma encomenda da Zaful, resultado de parceria, e aproveitei o facto de ter o meu namorado de visita cá à minha terra natal para fotografar as peças com um pano de fundo bem bonitinho.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Catarina, a fonte

Sou uma pessoa de lágrima fácil. Mas mesmo fácil. Mais fácil do que vencer uma corrida de 100 metros a uma criança de 3 anos.
Sou assim desde que me lembro. O meu irmão diz que se lembra de me encontrar a chorar a ler um livro de contos que temos cá em casa, com as versões originais das histórias dos irmãos Grimm e do folclore europeu. Se eu nas versões de finais felizes da Disney já sou uma pequena fonte de lágrimas, imaginem nas versões em que o Monstro morre e a Pequena Sereia se transforma em espuma no final.
O meu namorado usa o meu choro como um medidor de qualidade de filmes. Se fiquei a chorar e a balbuciar frases depois é porque é excelente, se chorei mais que uma vez é muito bom, mas se nem sequer veio uma lágrima ao mundo é porque é lixo cinematográfico. Acho que não há um único filme da Disney que tenha visto e que não tenha chorado, o que diz muita coisa sobre esta produtora.
Mas não é só em livros, séries e filmes que a torneira abre. Recordo-me de andar no 5º ou 6º ano quando uma amiga minha me contou a sua história de amor platónica e eu desatei a chorar, quando nem a própria estava a fazê-lo. Acho que era mesmo por empatia, coisa que faltava a alguns dos meus colegas e os levou a apelidar-me de "bebé chorona". 
Também me acontece às vezes ficar com os olhos marejados de lágrimas quando estou a falar de algo que me diz muito, que me apaixona ou me comove. E devo dizer que é um pouco embaraçoso quando acontece com pessoas que mal conheço ou quando estou em locais públicos. Infelizmente também acontece às vezes quando oiço um "ralhete", coisa que deve ter começado como um mecanismo de defesa em criança mas que adorava que desaparecesse agora que sou uma mulherzinha quase a chegar ao quarto de século.
O pináculo deste meu talento acontece em duas ocasiões: naquela fase do ciclo menstrual, em que já chorei de alegria por a minha avó me ter deixado em casa uma tupperware com comida, e quando estou com febre, em que basta ver um cão fofo ou alguém me tocar com alguma força para perder o auto-controlo.

E por aí? Mais alguém de lágrima fácil? Quais são os clichés que vos fazem perder o controlo?


Tenham uma óptima semana!

Com amor,
Catarina

domingo, 18 de março de 2018

Catarina na Terra do Sol Nascente - Magome-juku

Logo após a visita a Tsumago, dirigimo-nos para visitar outra das pequenas vilas que serviam como posto de descanso na estrada que ligava Quioto a Edo, na época Edo. Tratava-se de Magome.


quinta-feira, 15 de março de 2018

A minha criação ganhou asas

Para quem me vai acompanhando sabe que tinha em mãos uma dissertação de mestrado para criar. O último passo para alcançar o grande sonho de ser Médica Veterinária.
Quase um ano depois de ter começado a trabalhar nela, está finalmente pronta para sair das asas protetoras da mãe e ser lançada ao mundo. Está entregue.
Adorava um dia escrever um livro e acho que, de certa maneira, escrever esta tese foi quase isso. Não tem um herói principal, mas descreve criaturas que metem respeito a criaturas fantásticas e mitológicas, às quais até me afeiçoei. Os meus "queridos" ácaros. 
Pus a minha experiência naquelas linhas, utilizei as minhas palavras (neste caso dentro das normas estipuladas), fiz muita pesquisa e criei hábitos de trabalho para que quando a inspiração atacasse eu estivesse em frente ao visor e com os dedos já no teclado. Duvidei muitas vezes se estava a ir pelo caminho certo e da qualidade do meu trabalho, mas nunca pus sequer em causa se iria conseguir.
Agora é começar a trabalhar na apresentação e preparar-me para a defesa, que ainda não tem data prevista.

Muito obrigada pelo apoio desse lado.

Com amor,
Catarina

terça-feira, 13 de março de 2018

Biblioteca - A Amiga Genial (Tetralogia)

Sabem aqueles livros, que vêem recomendados em todo o lado e por toda a gente e que ninguém sabe muito bem explicar porquê? O livro "A Amiga Genial" é um desses.
A premissa da história é bem simples: duas meninas vivem em Nápoles nos anos 60, num bairro pobre e a sua amizade e crescimento é o ponto central do enredo, que nos é contado por uma delas.
Se isto não é uma autobiografia da autora (que escreve sob um pseudónimo) então está excelentemente bem escrito ao ponto de parecer tal. Podia ser apenas mais um conto sobre a vida de duas miúdas e das pessoas que a rodeiam, mas os pensamentos na primeira pessoa, a linguagem crua e realista e a maneira como são feitas referências ao passado ou futuro fazem parecer que estamos a ouvir o desabafo de uma amiga ou a nossa avó a contar as histórias da sua vida.
Gosto de como as personagens principais, Lila e Lenù, são tão diferentes e imperfeitas à sua maneira. A sua amizade é uma relação cheia de altos e baixos, com a inveja e a amargura a sobreporem-se ao carinho que sentem uma pela outra em vários momentos. Mas não é por isso que deixamos de torcer por elas.
Foi um prazer acompanhar a Lila e a Lenù ao longo da sua vida. Espero ler mais da autora um dia.


Já conheciam a autora? O que acharam desta saga?

Com amor,
Catarina

quinta-feira, 8 de março de 2018

Inspiradoras, lindas e... youtubers.

À semelhança do ano passado, em jeito de comemoração do Dia da Mulher queria deixar aqui cinco mulheres para as quais tento arranjar sempre um tempinho para ver o que andam a partilhar connosco no Youtube. Vamos a isso?



Só descobri o canal da Bárbara há uns meses, numa partilha no grupo dos Vegetarianos e Vegans de Portugal no Facebook. Vi o primeiro vídeo e "estranhei". Acho que se deveu à maneira de falar e entoação para a câmara diferente do que costumo ver noutros canais. Porém, por curiosidade, pus outro vídeo com um tema que me interessava e quando dei por mim estava a ver praticamente todos os vídeos de uma assentada. A Bárbara aborda imensos temas da causa animal no seu canal, mas não é só isso. Adoro as edições, a música, a fotografia bonita, os gatos, tudo. E as receitas... meu deus, os vídeos são lindos de se ver e a comida deliciosa e fácil de replicar. Adoro-a.




Se falei da edição e música dos vídeos da Bárbara, também tenho que referir sem dúvida a Mariana. Ela é novinha, mas a sua aptidão para as artes, o carinho que nutre pelas pessoas que ama e as boas vibrações que emana fazem-me sentir feliz e relaxada de cada vez que vejo um vídeo dela. Para além disso, vive em Lisboa e a cidade é o "pano de fundo" em muitos vídeos. Sem dúvida, a minha vlogger preferida.


3. Sadia Badiei (Pick Up Limes)


Conheci o Pick Up Limes, por recomendação do Youtube, através de um vídeo com ideias para marmitas vegetarianas. Desde cedo fiquei encantada com a voz suave e calma da Sadia, com a fotografia e edição dos vídeos e com a abordagem que faz a temas como o minimalismo, nutrição (é nutricionista), beleza, viagens e bem-estar. Complementando o canal, também tem um blog com artigos sobre nutrição e receitas. O mais engraçado das receitas da Sadia é que, para além de serem equilibradas, têm influências muito diferentes por a Sadia ser filha de afegãos,  ter crescido no Canadá (nota-se o sotaque) e viver de momento na Holanda. É sempre uma alegria quando vejo que tenho um novo vídeo da Sadia para ver.




Cada vez que oiço pais e adultos a falar de youtubers e de como são uma má influência, lembro-me de como ainda há uma diferença tão grande entre os meninos e as meninas. Se a maioria dos miúdos vêem pessoal a explodir coisas e a "trollar" os amigos, a maioria das miúdas vêem canais como o da Daniela, em que a positividade e a inspiração imperam. Conheço a Daniela desde os tempos do fotolog, acompanho o blog e também gosto de a ver pelo Youtube. Embora às vezes sinta que o público-alvo seja uma faixa etária menor à minha, gosto muito da doçura, do sotaque do Norte e da positividade que a Daniela transmite. Está de parabéns.


5. Ana Landum (Madame Butterfly ASMR)


 Ao contrário dos canais anteriores, o objetivo da Ana é fazer-nos relaxar e, na melhor das hipóteses, adormecer. Numa publicação, referi que um dos truques que uso para adormecer nos dias em que o João Pestana está de folga, é ver e ouvir vídeos ASMR, que nos fazem relaxar e sentir "arrepios" bons na cabeça. A Ana é atriz de profissão, sendo a sua especialidade de ASMR os roleplays, que são fantásticos. É a única youtuber portuguesa que conheço a fazer este género de vídeos e subiu rapidamente para o meu pódio de tão eficaz e criativa que é.


Conhecem algumas destas mulheres? Quais as vossas youtubers preferidas?

Um feliz dia da Mulher a todos e todas.
Com amor,
Catarina

terça-feira, 6 de março de 2018

Sitting Waiting Eating - Alguns restaurantes veggie por Lisboa

Já passaram alguns meses desde a última vez que vos recomendei uma experiência gastronómica, mas tenho a sorte de ter conhecido novos restaurantes e comidinhas boas, mas boas.
Embora a maioria das vezes em que vou comer fora seja em restaurantes que, tendo pratos vegetarianos, não se restringem a esta categoria, hoje trago-vos alguns restaurantes que nos conquistam pelos sabores de origem vegetal.

Este restaurante/refeitório foi o responsável por uma das refeições vegetarianas mais saborosas e em conta que já comi. Fica na Rua Dona Estefânia em Lisboa (perto do Saldanha) e a porta passa despercebida, mas o interior e o pátio são espaçosos e com um ambiente natural e zen.
O preço de 7,5€ por um almoço com direito a sopa, prato principal (com repetição, se quiserem) e sobremesa mesmo no centro de Lisboa deve-se ao facto de o refeitório funcionar à base de voluntariado de membros da Associação Internacional para a Consciência de Krsna, que para além da alimentação também divulga os seus ideais através de meditação e yoga. Não existe menu, porque a ementa é única e renovada diariamente. Na altura comi sopa de grão, as melhores almôndegas vegetarianas de sempre e um arroz doce vegetal no ponto. Vale muito a pena!


Fica bem pertinho do Campo dos Mártires da Pátria, num jardim que reconheci pelo coreto das fotografias que já tinha visto do restaurante. O atendimento foi simpático e a sombra num dia de bastante calor foi bem vinda.
Para entrada pedimos pão biológico e húmmus, que veio com vegetais às tiras. Ambos estavam fresquinhos e super saborosos. Quanto aos pratos principais, comi uns bifes de seitan com legumes "à casa" e fiquei fã. Já o meu namorado escolheu hambúrguer vegetariano e não ficou muito bem impressionado.  Os preços rondaram os 15€ por pessoa. 

De segunda a sexta feira, podem apanhar um buffet vegetariano a 9,5€ (com bebidas à parte) mesmo ali no Parque das Nações. O atendimento é muito simpático e atencioso e a comida variada e saborosa num espaço decorado com cores bonitas. O que mais pode um amante de comida vegetariana pedir?


Este café, no centro de Cascais, é mais conhecido pelo seu terraço acolhedor com vista para o mar e variedade de sumos saudáveis. 
Ao almoço tinha dois pratos do dia e eu e o meu namorado pedimos um de cada para experimentarmos. O prato não parecia vir bem cheio, mas a verdade é que ficámos bem saciados após esta refeição. Penso que o preço rondou os 15€ por pessoa.

Já conheciam estes restaurantes? Que sítios me aconselham a experimentar?

Com amor,
Catarina

sábado, 3 de março de 2018

Animais da Blogosfera - Floki


Para a segunda publicação desta rubrica convidei a querida Cláudia, orgulhosa tutora do Floki. A Cláudia é licenciada em Educação Básica e tirou o mestrado de Educação Pré-Escolar, trabalhando actualmente como Educadora de Infância. A paixão pela escrita traduz-se, não só no seu blog “Marés” mas também na autoria do seu livro “Sintonia”. Outra das suas paixões é a música, sendo o desafio do momento a aprendizagem do violino.

quinta-feira, 1 de março de 2018

"Agora que não estás, rego eu o teu jardim"

Este ano, acompanhei pela primeira vez o Festival da Canção.
Na primeira fase torci pela música da Mallu Magalhães, não podia ser de outra maneira tendo em conta que sou fã e a música é totalmente a cara dela. A intérprete que escolheu, a Beatriz Pessoa, conseguiu atingir as notas mais agudas e interpretar bem o tema, mas mesmo assim adoraria ouvir a canção interpretada pela própria Mallu. Infelizmente não passou à próxima fase, mas foi a minha preferida da noite. A do Janeiro também achei bastante fofinha.
Na segunda fase as expectativas estavam altas, principalmente para o Diogo Piçarra. A "Canção do Fim" é bonita, a melodia harmoniosa e gostei da interpretação do Diogo. Entretanto desistiu devido à polémica da semelhança entre a melodia da mesma e a de uma música religiosa.
Porém, a música que me tocou mais e que, se fosse eu a escolher, elegeria para nos representar na Eurovisão seria "O Jardim", composta pela Isaura e interpretada pela Cláudia Pascoal. A letra parece simples, mas sabendo que é uma dedicatória à falecida avó da Isaura que adorava cuidar do seu jardim ganha outro significado. Já a voz da Cláudia... Cheguei a ouvi-la no The Voice e é uma voz que à primeira estranha-se, mas depois entranha-se. Linda e emotiva. Mesmo que não ganhe, já faz parte da minha playlist.


E vocês, acompanharam este Festival da Canção ou nem por isso? Qual a vossa música preferida?

Com amor,
Catarina