terça-feira, 28 de novembro de 2017

E de repente... falta um mês.

Eu sou daquelas pessoas que se apercebe do que a perturba ou o que deseja consoante o que sonha. Quer seja retomar o contato com alguém de quem sinto saudades, quer seja acontecerem aqueles cenários aterradores que nos fazem sentir aliviados quando acordamos e nos apercebemos que se tratava apenas de um sonho.
Na outra noite sonhei que estava numa defesa da dissertação de mestrado de alguém, com as minhas amigas do curso e que todas já tinham entregado a sua tese e estavam preocupadas por eu ainda não ter acabado a minha.
Não quero nada que este sonho se torne realidade, mas a verdade é que neste momento a minha tese está a cerca de 50-55%. Acredito com todo o meu ser que o meu nível de produtividade aumentará consoante a proximidade do prazo, mas o facto de faltar um mês começa-me a pôr nervosa. A minha orientadora está optimista, mas só quer ler o que fiz quando já estiver praticamente completo, o que me preocupa, porque tenho medo da estrutura da minha revisão bibliográfica não ser a melhor. A parte da discussão sei que será relativamente mais simples, mas demoroso por causa dos gráficos e tudo mais. Só espero que a minha motivação continue em alta, porque sei que estou a caminho de uma crise emocional nas últimas semanas de Dezembro.
Desejem-me sorte e não se admirem se as publicações por aqui começarem a rarear entretanto.

Com amor,

Catarina

domingo, 26 de novembro de 2017

Biblioteca da Marquesa - Uma Morte Súbita

J. K. Rowling será sempre uma das minhas escritoras favoritas por ter trazido ao mundo o universo de Harry Potter. Os seus livros tinham páginas a menos para a vontade que eu tinha de continuar a ler imersa naquele mundo e conhecer melhor todos os personagens.
Quando o livro "Uma Morte Súbita" chegou cá a casa, não tive coragem de o ler. Estava com muito medo de ficar desapontada e de não gostar das histórias de J. K. Rowling num registo mais adulto. Sei que "cheguei" tarde, mas fico feliz por ter feito esta leitura.
Este foi um daqueles livros que me custou muito (tempo e paciência) a entrar na história. Tem umas vinte personagens e com nomes ingleses completamente comuns, por isso só a meio do livro é que comecei a distinguir eficazmente cada um. 
Basicamente, a história passa-se numa pequena vila inglesa, em que morre um dos membros da assembleia comunitária numa altura em que se debate se um bairro social deve sair ou não da responsabilidade da mesma. O candidato que ganhar a inesperada eleição poderá fazer a diferença.
A história começa vagarosamente e parece-nos ter imensos pormenores desnecessários, mas é à medida que avançamos as páginas que vamos entendendo como tudo encaixa e a acção verdadeiramente dita acontece. Não estava à espera de tantas reviravoltas e o final é, para mim, revoltante. Mas no bom sentido, porque deixa-nos a pensar. Para mim, este livro não é sobre aquelas vinte personagens em particular, mas sobre a mentalidade e política de pequenas cidades inglesas. E a lição sobre a vaidade das pessoas, o egoísmo e a alienação de algo apenas porque é diferente podia perfeitamente ser repetida cá. 
Se, como eu, têm este livro à vossa espera e não sabem se hão-de dar-lhe uma oportunidade ou não, confiem em mim. O início custa, mas o resto vale muito a pena.


Tenham uma óptima semana!

Com amor,
Catarina

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Lista para o Pai Natal

Acho que não é demasiado cedo para partilhar wishlists de Natal, visto que já elaborei a minha listinha a pedido da mamacita.
Eu própria já comprei a prenda de Natal para o meu namorado, e lá em casa também já está uma boa percentagem das prendas natalícias que ofereceremos à família e amigos (graças à Dona Organização que é a minha mãe). Acho que a única desvantagem de fazer as compras antecipadamente é ultrapassar a validade do talão de troca. Felizmente, não temos tido muitos problemas nesse sentido ora por as prendas serem de sítios mais locais e pequenos, ora por conhecermos bem o gosto dos contemplados.
Vamos então aos meus desejos deste ano, que transparecem bem o meu lado prático e preocupação com o meu futuro profissional.


1. As minhas Merrell têm-me aquecido os pés quase diariamente nos dias frios dos últimos 3 anos, mas já começam a ficar danificadas, principalmente no seu interior. Vi estas Maya da Nae Vegan Shoes e acho que serão umas óptimas substitutas, para além de giras. 
(Entretanto ficaram esgotadas no meu número, por isso em alternativa estão estas, que me parecem quentinhas, na lista)

2. Para quem me tem acompanhado sabe que uma das minhas artistas preferidas do momento é a querida Mallu Magalhães. Gostava muito de ter o seu álbum mais recente - Vem - para poder ter uma condução ainda mais animada e feliz.

3/4. Estes são dois dos livros de bolso que já vi colegas meus e veterinários usarem. Já tive o "The Small Animal Veterinary Nerdbook" nas mãos e realmente tem tabelas e informação esquematizada muito útil para qualquer veterinário que queira confirmar ou relembrar informação ali num instante. O "Mini Vet Guide" é mais barato e também o tenho visto nos bolsos de alguns colegas meus.

5. Eu nunca tive qualquer contato com o mundo profissional, a não ser em estágios, por isso gostava muuuito de ter uma ideia do que me espera daqui a uns meses. Currículos, cartas de apresentação e entrevistas de emprego são algo que me deixa nervosa e penso que o livro "Licenciei-e... E agora?", escrito por uma blogger portuguesa que admiro, será uma mais-valia.

E vocês, já têm uma ideia do que gostavam que vos calhasse no sapatinho este ano?

Tenham o resto de uma óptima semana!

Com amor,
Catarina

domingo, 19 de novembro de 2017

Catarina na Terra do Sol Nascente - Pavilhão Dourado e Castelo de Nijo (Kyoto)

No segundo dia em Quioto, fomos visitar dois dos lugares mais emblemáticos da região: o Pavilhão Dourado e o Castelo de Nijo.
O Pavilhão Dourado (Kinkaku-Ji) é um templo budista construído no século XIV, mas cuja estrutura que agora se vê data dois séculos mais tarde, após ter sido destruído por chamas por um monge com alterações mentais.
O primeiro andar é revestido a madeira, mas os superiores  são revestidos a folha de ouro, dando o nome ao conhecido monumento. No seu topo ergue-se uma fénix dourada chinesa (Fenghuang).
O lago ao seu redor é conhecido como o "lago espelhado" (Kyoko-chi) e está inserido num parque antigo com jardins inspiradores.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dias de Cabelo-Bom

Uma das razões pelas quais eu gosto de cortar muito o cabelo e só uma vez por ano, é que ao longo dos meses parece que vou ganhando penteados novos.
E aqueles dias em que quando me vejo ao espelho e o cabelo está diferente e bonito são dias em que a minha confiança sobe para o dobro. Viva os Good Hair Days.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

1 ano de Bóris

A 14 de Novembro de 2016 nasceu o nosso Bóris, na altura ainda chamado Athos.
É um cão que adora água: adora molhar as patas na taça de água (agora já tem um alguidar para o efeito), chapinhar nas poças que encontra durante os passeios, ficar debaixo da chuva e nadar em ribeiras e lagoas. Nos passeios aproveita também para pôr tudo à boca: sejam ossos, cocós de ovelha, lixo, obrigando-nos a estar muito atentos e a ir pescar-lhe estas iguarias à boca. 
Adora estar connosco tanto que, mesmo quando o portão da rua está aberto, ele não liga nenhuma a essa "liberdade" e prefere andar atrás de nós. Mas isso não significa que também não saiba estar sozinho, aproveitando para rebolar na relva e brincar com os seus brinquedos. Desde pequeno adora garrafas de água pelo barulho que fazem ao mordê-las e de jogar ao "busca" com bolas de ténis e de futebol. Só não busca paus, não lhes liga nada, e para roer é louco por pinhas desde a primeira vez que as encontrou num pinhal.
É um cão que adora festas, principalmente na barriga e no peito, onde tem a sua mancha de pêlo branco, e dar beijocas - embora seja um bocadinho bruto à vezes. Por essa razão temos de ter muito cuidado quando encontramos crianças nos passeios, porque o Bóris manifesta a paixão assolapada que tem por miúdos por saltinhos e lambidelas - que num cão de 50 kgs é uma avalanche para a pequenada.
É muito curioso em relação aos outros animais, gostando de ficar a observá-los ou a querer segui-los quando estão em movimento. Nunca o vimos a caçar. Uma vez teve a oportunidade quando uma toupeira estava à superfície no jardim, mas após cheirá-la bem decidiu convidá-la para brincar através de pulinhos e latidos como faz aos outros cães.
Temos de ter muito cuidado com peças de vestuário e calçado ao abandono, porque é certinho que se o Bóris a apanha e não a recuperarmos a tempo já só iremos encontrar farrapos. De vez em quando quando está muito excitado para brincar gosta de nos puxar a roupa, o que não tem muita piada...
Outra curiosidade é que se algum dia eu estiver numa daquelas cenas de filme em que se decide quem é o verdadeiro dono do cão com base em quem é que ele se dirige em primeiro lugar estou tramada: o Bóris adora conhecer estranhos, por isso cumprimenta-os muito entusiasmado em primeiro lugar e só depois vai ter com as caras conhecidas.
Já não trocava o meu cão-urso por nada. É um cachorro traquinas e que faz algumas asneiras, mas compensa sempre com a sua personalidade engraçada e com a quantidade gigante de amor que ele tem para dar.
Parabéns Borizito!

Aqui com o seu "osso" de aniversário

Com amor,
Catarina

sábado, 11 de novembro de 2017

Cantinho Veterinário - Kit de primeiros socorros para cães e gatos

É uma preocupação comum, a de ter um kit de primeiros socorros por precaução. Foi algo que sempre esteve cá em casa e ao qual os meus pais recorriam sempre quando queriam desinfectar uma ferida, acalmar uma picada ou estancar uma pequena hemorragia.
Ora, para os nossos animais de estimação também existem alguns produtos essenciais para ter em casa, para pequenos ferimentos ou para utilizar após a recomendação de um médico veterinário. São todos produtos também utilizados em nós, mas não custa nada relembrar as suas funções.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A artista da família

Na minha família paterna, o talento artístico é praticamente nulo. Só para terem uma ideia, eu e alguns primos andámos na mesma escola básica no 2º e 3º ciclo e calhou os meus primos mais velhos e eu termos a mesma professora de Educação Visual. Quando chegou a vez do meu irmão ela, ao ver os trabalhos dele disse: "Estou a ver que também tens o jeito dos Motas". 
E é algo que parece que nasceu connosco. Todos gostamos muito mais de números, de lógica e de ciências do que de pintar, esculpir e desenhar.
Isto é, todos menos a Filipa.
A Filipa é quatro anos mais nova do que eu e desde sempre que foi a menina que gostava de pintar, de fazer bijuteria ou criar bonequinhos. Quando chegou a altura do secundário escolheu Ciências e Tecnologias, como os primos e a irmã mais velha, porque a verdade é que ela também tinha aptidão para ciências como os restantes.
No entanto, ao contrário de nós que escolhemos cursos de engenharia ou áreas da medicina, a Filipa decidiu seguir o que gostava e estudar Design Gráfico. E a verdade é que aliado ao gosto, também se tem manifestado todo o talento que tem. Acho que de certa forma a Natureza decidiu roubar toda a veia artística do nosso ramo da árvore genealógica e colocar numa única peça - a Filipa.
No mês passado esteve a trabalhar num projecto para uma cadeira que está agora em exibição numa das ruas de Nova Iorque. Vejam a notícia aqui. Eu não caibo em mim de orgulhosa.

Parabéns Filipinha!

Com amor,
Catarina

sábado, 4 de novembro de 2017

Os meus primeiros produtos cruelty-free

Lembram-se deste post em que falei sobre os testes feitos em animais nos produtos de higiene e cosmética? Sei que à primeira vista pode parecer muito complicado andar a confirmar se as marcas testam nas listas sobre o assunto, mas a verdade é que rapidamente vão decorando algumas "do bem" e outras "do mal". 
Aqui vai uma review dos primeiros produtos cruelty-free que comprei e estou a usar no momento, começando nos que menos gostei até aos preferidos.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Sestas

Tenho um problema com sestas. Juro.
A maioria das pessoas que conheço falam do bem que lhes sabe dormir um bocadinho à tarde, ou de como basta uma hora de sesta para se sentirem bem, e eu não me podia identificar menos.
Sempre que, por alguma razão, me deito no sofá ou na cama e adormeço num horário que não o normal sei que quando acordar, quer 15 minutos ou 2 horas depois, vou sentir que estou a falecer. Para além deste incrível mau-estar, também me sinto completamente perdida no tempo e espaço, não sabendo bem o que aconteceu nem em que dia estou. E depois sinto-me irritada com a Catarina do passado por achar que aquilo era boa ideia ou por se ter deixado adormecer.
 A única excepção à regra são as sonecas nas viagens. Seja carro, autocarro, comboio ou avião consigo adormecer com facilidade e quando acordo sinto-me tal e qual como antes de ter sido visitada pelo João Pestana.
São fãs de sestas ou nem por isso? São daquelas pessoas que conseguem adormecer em qualquer lugar?


O resto de uma óptima semana!

Com amor,
Catarina