sábado, 25 de abril de 2020

O que é o amor?

No último episódio de "Sozinho em Casa", o humorista Guilherme Geirinhas esteve a falar sobre Amor.
A dada altura diz que, para ele, amor é prescindir das "borboletas da barriga" quando estamos com alguém pela qual deixámos de as sentir. Um sacrifício.
Há sempre esse preconceito sobre relações de longa duração, não é? A chama apaga-se. A paixão desvanece. As borboletas na barriga desaparecem. A parte divertida da relação já passou.
Não digo que a parte da conquista e do início da relação não sejam mágicas, porque são. Começar a sentir um fraquinho por alguém, descobrir que nutrimos esse sentimento e tentar descobrir se a atração é mútua é intenso e, quando correspondido, é um momento de catarse. Não é por acaso que  esta fase é alvo do enredo da maioria dos livros, filmes e músicas.
Mas conhecer uma pessoa, partilhar com ela o vosso dia-a-dia e ter nela um porto de refúgio também é mágico. Saber o que a vai fazer rir, dar um abraço depois de um dia difícil ou ter a mão dela na nossa aquando novas experiências também é intenso. 
Continua a existir paixão, mas a ternura, o companheirismo e a paz começam a ocupar também os nossos corações. E quando assim é, é Amor.


Tenham um óptimo fim-de-semana!

Com amor,
Catarina

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Há uns dias estava a falar com o meu namorado e ele perguntou-me: "Qual é que era o teu desafio para Abril?". Estava a referir-se a este meu desafio de 2020. Com tudo o que se tem estado a passar nunca mais me tinha lembrado do mesmo. O desafio era publicar por aqui semanalmente durante este mês, o que obviamente não se passou.
O meu plano era fazer publicações sobre a viagem a Amsterdão, mas a verdade é que neste momento não me faz muito sentido falar sobre viagens, embora perceba que para muitas pessoas seja um bom escape.
Para além de estar com um horário diferente no trabalho e ter havido mudanças na equipa, os meus tempos livres têm sido mais passados a ver séries, jogar e a aproveitar quando o sol bate no terraço para ir ler e produzir um pouco de vitamina D.
Não me custa ficar em casa, ou não saber quando vou poder ir a sítios públicos em segurança, mas custa-me não saber quando poderei estar com os meus. Se tivesse uma profissão em teletrabalho, poderia fazer um período de isolamento e saber que não os vou colocar em risco. Não sendo possível, o meu estado infeccioso é sempre uma incógnita.
Custa-me não saber quando vou estar com os meus pais, custa-me pensar que vai nascer o primeiro bebé de amigos meus e eu não o vou poder ver com os meus próprios olhos, nem segurá-lo ao colo. 
Às vezes penso egoistamente que mais valia ficar infectada de uma vez. Assim, se recuperasse, já poderia ser livre para estar com quem gosto.
Vou tentar então compensar com mais três publicações até ao final do mês para compensar. Com temáticas mais animadoras, prometo.

Com amor,
Catarina