quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Coragem (Desafio 1+3)

Em pequena, numa situação em que o meu irmão estava nervosíssimo e amendroado, a minha mãe disse uma frase que me ficou na memória: "Corajoso não é quem não tem medo, é quem tem medo e o enfrenta."
É impossível não se ter medo de nada. Aliás, não ter medo de consequências e não ponderar nas nossas acções torna-nos irresponsáveis e não uns super-heróis corajosos.
No nosso dia todos praticamos pequenos actos de coragem. Seja sair da cama quando sabemos que temos um dia complicado à nossa frente, seja falar com alguém com quem não temos à vontade, seja em admitir que cometemos um erro ou pegar no carro quando somos inseguros a conduzir. Há pequenos actos de coragem todos os dias.
Depois existem aqueles maiores, que agradecemos todos os dias por termos feito. Para mim, assim de repente, foi admitir o curso que queria tirar, entregar-me ao rapaz de quem gostava (e que agora é meu namorado), ter ido pessoalmente deixar o meu currículo, tirar a carta de condução e ter ido fazer um estágio em Inglaterra.
Podem parecer coisas pequenas para quem não tem os mesmos medos que eu, mas tive que ultrapassar aquelas vozes irritantes na minha cabeça para o fazer, até porque não sabia na altura que o resultado seria positivo.



E vocês? Quais os pequenos actos de coragem que praticam todos os dias?

Com amor,
Catarina

(Publicação no âmbito do desafio 1+3, criado pela Carolina)

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Tenho cara de miúda

Lembro-me de na pré-adolescência e adolescência haver uma certa satisfação entre as raparigas da minha idade de parecermos mais velhas do que realmente éramos. Queríamos que nos vissem como miúdas crescidas (sendo "crescidas" 15 ou 16 anos de idade) em vez de crianças e quando alguém tentava adivinhar a nossa idade e dava o número certo saíamos um pouco desiludidas.
O que eu não sabia era que nunca mais ninguém iria adivinhar corretamente a minha idade...
Eu tenho um irmão que é 3 anos mais novo, mas sempre que alguém de fora vem falar connosco ou os nossos pais acham sempre que é ele o mais velho. Há dois anos uma senhora chegou a ficar super chocada quando a minha mãe lhe disse a minha idade real. Depois veio ter comigo a dizer que não me dava mais de 15 anos. Ouch.
Não é que parecer mais nova seja a pior coisa do mundo, sei bem que não. Ter que mostrar a minha identificação sempre que vou a algum lado reservado a maiores de idade ou ter vendedores de porta-a-porta a peguntar se posso ir chamar um adulto é um pequeno preço a pagar pelos ares de juventude. 
O problema é que estou quase a começar a trabalhar e preciso que as pessoas me levem a sério. Os médicos veterinários querem-se já com experiência e uns cabelinhos brancos senão o cliente desconfia, eu percebo. Eu, que raramente me maquilho, já tenho base e CC creams para usar nos dias de trabalho a ver se pareço pelo menos andar nos 20s. Os (três) cabelos brancos também já cá estão há 5 anos. A ver vamos.


Mais alguém com o problema de parecer bem mais velho ou novo?
Se tiverem alguma situação caricata partilhem, por favor. Antes rir que chorar!

Tenham uma óptima semana!

Com amor,
Catarina 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Somos fortes um pelo outro

Nunca me descreveria como uma pessoa forte. Sou tímida, insegura, sensível e tenho tendência a não lidar muito bem com pressão intensa e situações completamente inesperadas.
No entanto, quando se trata de tratar de pessoas que gosto, a força aparece.
E é engraçado que acontece o mesmo com o meu namorado. Ele pode estar a ter um dia mau ou a atravessar uma situação difícil que, se eu precisar, ele vai assumir a liderança e ajudar-me a ver as coisas de forma positiva e procurar soluções enquanto me conforta num abraço.
Não somos o super-homem ou a mulher-maravilha. Mas quando o outro está em apuros a nossa super-força e visão positiva emergem e salvam (ou pelo menos melhoram) o dia.

By Puuung
O resto de uma óptima semana!


Com amor,
Catarina