sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Esfoliante caseiro de açúcar e óleo de coco

Há cerca de mês e meio, dei por mim a precisar de um esfoliante corporal, mas com zero vontade de me meter num centro comercial, cheio de humanos para o ir comprar.
Lembrei-me de já ter ouvido falar de esfoliante caseiro feito com açúcar e, depois de uma breve pesquisa no Pinterest, encontrei uma receita que apenas necessitava de dois ingredientes que tinha cá em casa: açúcar branco e óleo de côco.


Coloquei uma chávena de chá de açúcar branco num frasco de vidro que tinha cá por casa.
Como na temperatura ambiente o óleo de côco estava sólido, aqueci cerca de meia chávena de óleo de côco durante 15 segundos no microondas e adicionei um pouco mais para completar a medida. 
Adicionei o óleo de coco ao frasco onde já tinha colocado o açúcar e misturei com a ajuda de uma colher de chá. 
Esperei que arrefecesse um pouco mais e fechei o frasco, que depois coloquei numa das prateleiras do chuveiro.

Tenho usado uma vez por semana e resulta mesmo muito bem. Para além de esfoliar, o óleo de côco acaba por deixar a minha pele suave e hidratada. 
É simples, barato, eficaz e amigo do ambiente.

Se quiserem optar por outros ingredientes também resulta com outros óleos (como o azeite) e açúcares. Deixo aqui a página por onde me guiei.


Tenham um óptimo fim-de-semana!


Com amor,
Catarina


domingo, 13 de dezembro de 2020

"Conversas entre amigos" de Sally Rooney

Depois de devorar "Normal People", pesquisei sobre mais bibliografia da autora e o "Conversations with friends" despertou-me a curiosidade, pelas opiniões tão positivas sobre o mesmo.
Tinha as expectativas altas e, talvez por isso, continue a preferir o primeiro livro que li da autora, mas não deixou de ser uma leitura prazerosa.
A narrativa acontece na perspectiva de Frances, uma aluna da Faculdade de Letras, de 21 anos que escreve poesia e a declama com a sua amiga (e ex-namorada Bobbi). Ambas conhecem Melissa, uma fotógrafa cerca de uma década mais velha que se interessa pela arte delas e que as introduz ao marido, Nick.
A narrativa decorre muito à volta destas quatro personagens, sendo que Rooney demonstra mais uma vez a sua mestria em escrever sobre relações e diálogos que poderíamos ouvir na vida real, poéticos mas crus.
Gostei bastante do final, embora ache que não me tenha ligado tanto às personagens como em "Normal People", o que atribuo ao facto de apenas ter a perspectiva de Frances.
Vou continuar atenta ao trabalho desta talentosa escritora irlandesa.


Já leram este título ou outro desta autora? O que acharam?

Com amor,
Catarina