quinta-feira, 30 de março de 2017

Não há mãe como a minha...

Imaginem a seguinte situação: Estudante finalista cuja única preocupação e trabalho neste momento é escrever a tese de mestrado. Acham que a progenitora dessa pessoa...

a) Passa a vida a perguntar se está a correr bem, se teve dias produtivos, se não prefere ir para um sítio mais calmo escrever?

b) Traz uns miminhos para casa para dar à filha, pois quer ajudá-la na sua demanda e premiá-la com reforço positivo pelo seu trabalho?

c) Pede à filha para ver os primeiros 3 episódios de Legion porque o resto do pessoal da casa já viu e quer que vejam todos juntos, para além de lhe enviar propostas tentadoras de irem às compras juntas?



Pois. Mas eu também não sou melhor porque ando com uma inércia e preguiça daquelas...

Desejo-vos o resto de uma óptima semana!

Com amor,
Catarina


quarta-feira, 29 de março de 2017

Saúde 24

Eu não sei se sou eu que tenho azar, se tenho um estômago sensível ou se a minha disciplina para comer coisas que não me sabem assim tão bem é na verdade um defeito, mas a verdade é que preciso das duas mãos se quiser-vos apontar o número de vezes que já tive uma toxinfeção alimentar.
 A semana passada fui à Irlanda com o meu namorado, visitar os meus tios e prima que moram perto de Dublin e passear um pouco. Uma espécie de prenda pelos 6 meses de estágio.
 Mas no penúltimo dia comecei com vómitos e febre e logo desconfiei de uma batata doce que tinha comido na noite anterior ao jantar.
 Fomos a uma clínica por lá, o médico examinou-me e receitou-me medicação. Nada de estranho.
O estranho foi no dia seguinte já em Portugal (ainda zonza e com alguns vómitos) eu reparar que... bem... o meu xixi parecia radioactivo com a cor laranja que tinha. Fui logo ler a bula dos medicamentos receitados e não era um efeito expectável de nenhum dos dois. Lembrei-me então da Saúde 24. A única vez que me lembrava de a termos usado foi na altura da Gripe A, em que o meu irmão ficou gripado e ligámos para tirar dúvidas. O sortudo tinha só uma contipação normal mas devido ao plano de contingência não o deixavam ir para a escola 5 dias. 5 dias que ficou a jogar computador por casa...
Continuando, liguei, fui atendida minutos depois por uma simpática enfermeira, expliquei a minha situação e a medicação que estava a tomar e ela, após confirmar com alguém superior, disse-me que poderia ser um caso de sobredosagem e lesão hepática e que o melhor seria dirigir-me para um centro de saúde. A melhor parte é que, como eu ainda estava por Lisboa e o meu centro de saúde é em Leiria, indicou-me logo onde eu me podia dirigir e em que horário. Chegando lá só tive que indicar que tinha vindo por parte da Saúde 24, que eles tinham lá o registo, fui atendida em cerca de meia-hora após ter chegado e fiquei isente da taxa moderadora.
 Realmente tinha sinais de danos hepáticos e bilirrubinuria porque o médico irlandês me indicou uma dose superior à recomendada, mas felizmente já fui repetir as análises e o meu fígado está fresco e fofo.
Isto tudo para elogiar este serviço do Sistema Nacional de Saúde, que tão bem me esclareceu e redireccionou para ser devidamente atendida e tratada. Um bem haja!


Com amor,
Catarina

segunda-feira, 27 de março de 2017

Como não desistir do ginásio logo nos primeiros meses

Já passou mais de 1 ano desde que me iniciei no mundo dos ginásios. A minha experiência pessoal é relativa, visto que este é o primeiro ginásio a que vou e consegui ter uma relação duradoura, mas é para isso que servem as relações falhadas das minhas amigas e pessoas que vou conhecendo. Com os seus ginásios, claro.

1º Passo: "Será o ginásio a modalidade certa para mim?"
A primeira coisa que têm de ter em conta quando pensam em inscrever-se num ginásio, é que não é a única maneira de pôrem a mexer o vosso corpitcho. Se se divertem muito mais em desportos de equipa, se a vossa vontade de sair de casa é nula ou se o vosso coração palpita por danças de salão pensem duas vezes. Pesquisem sobre campos desportivos na vossa zona, escolas de dança/yoga/pilates ou programas de treino online ou no Youtube antes de colocarem o ginásio como vossa única opção.

2º Passo: Localização
Pode ser o ginásio com as melhores condições do mundo, mas a verdade é que se ficar longe será muito mais difícil ter motivação para ir. O ideal é ser pertinho de vossa casa ou do sítio onde estudam/ trabalham. Assim é muito mais fácil criar uma rotina.

3º Passo: Modalidades
Dentro do mundo do ginásio há muitos sectores por onde escolher. Eu, por exemplo, gosto muito mais de ir a aulas e dentro dessas de Pilates ou musculação, por isso não escolheria um ginásio onde só existe a possibilidade de treinar em máquinas. Quanto maior a diversidade de actividades num ginásio, maior a dificuldade de se cansarem tão cedo (e de encontrarem "a tal" modalidade que vos entusiasma).

4º Passo: Compatibilidade de horários
Quase todos os ginásios têm um mapa de aulas online, o que é um bom factor a ter em conta quando estão a comparar locais. Se preferem ir de manhã mas eles só têm aulas à tarde, talvez a vossa relação não vá longe.

5º Passo: Feedback
Nada como perguntar aos vossos amigos, colegas de trabalho ou familiares qual a opinião quanto ao ginásio que frequentam ou se sabem de alguém que já tenha andado naquele sítio que vocês têm debaixo de olho. Já me aconteceu saber, por exemplo, que embora determinado ginásio tenha aulas marcadas no horário, raramente acontecem por falta de utilizadores.
Se não têm feedback, também não perdem nada em marcar uma visita para conhecer as instalações.

6º Passo: Experimentar
Agora que já estão no ginásio, não se inibam de usufruir de tudo o que tem para vos oferecer. Marcar a avaliação física e atribuição de um plano de treino, experimentar todas as máquinas (com a ajuda de um instrutor) e não dizer que não a nenhum tipo de aula. Aos poucos vão-se apercebendo do que gostam mais, criando rotinas e mudando-as depois consoante o vosso estado de espírito do dia. Naquele dia podem querer partir tudo e fazer uma aula de "Combat", como no outro quererem queimar calorias na bicicleta por terem enfardado croissants de chocolate como se não houvesse amanhã ou então fazer apenas uma aula de "Balance" por não terem energia para mais.

7º Passo: Inspiração
Instagrams, redes sociais, diário de actividade física ou até competição saudável com amigos, vale tudo! Parece fútil, mas quando estão naquele estado de "vai-não-vai" e a navegar pelas redes sociais, uma frase motivadora ou a foto de um amigo com uns abdominais de fazer inveja a uma tablete podem ser o pequeno empurrão necessário para saírem de casa! 
Eu também tinha um espaço na agenda (na vista mensal) onde escrevia o exercício físico que ia fazendo, para ter vontade de ter aquilo bonito e preenchido.

Espero ter-vos ajudado!

Com amor,
Catarina

sexta-feira, 17 de março de 2017

A Bela e o Monstro

 A expectativa era grande (até fiz um post sobre isso), a curiosidade estava aguçada, mas o medo de de que não fosse tão bom ou fosse apenas igual ao meu filme preferido da Disney também não me saía do espírito.
 Não queria esperar mais, por isso comprei bilhetes logo para o dia de estreia com o meu namorado.
 E que posso dizer? A-DO-REI!
 Embora tenha cenas que são iguais frame-by-frame ao filme de animação e deixas que nos são mais que familiares, conseguiu trazer algo essencial à história: profundidade das personagens.
 Não vou revelar nada, mas conseguimos ter uma contextualização, relações interpessoais e lógica que dão um ar mais adulto e realista (dentro do realismo de uma história com pratos que dançam) ao filme.
 Por outro lado, gostei de ver uma Disney mais actual e tolerante. Ver mulheres em cenas que no clássico só entravam personagens masculinas, ver mais diversidade tanto na cor de pele como na orientação sexual dos protagonistas.
 Por isso, se adoraram a Bela e o Monstro em miúdos aconselho vivamente (eu chorava sempre e neste ainda chorei mais). Se não achavam muita piada, também aconselho a ver esta versão mais madura.


Curiosos? Se já viram, o que acharam?


Tenham um óptimo fim de semana!

Com amor,
Catarina

quarta-feira, 15 de março de 2017

Os meus "Hachikos"

Depois da minha primeira semana de aulas na faculdade, os meus pais foram-me buscar ao comboio. Levaram também o meu cão, o Rodolfo para me surpreender e quando o vi deu-me imensa vontade de chorar. Tinha acabado de ter uma semana intensa, cheia de novidades, desafios e stress e aquele focinho peludo representava a minha casa, a minha família, todo o conforto que eu vivera até aí e do qual me estava a afastar por ter ido estudar para Lisboa. Custou-me imenso ver a cada semana como a vida continuava mesmo sem mim por lá. Havia séries que viam sem mim, acontecimentos nos quais não participei, comidas que não saboreei. Mesmo com os telefonemas dia sim dia não a minha presença naquela casa nunca voltou a ser a mesma. Mas entrei numa nova rotina, fiz novos amigos, conheci o meu namorado, o meu irmão juntou-se a mim em Lisboa e esta passou a ser a minha segunda casa.
 Há duas semanas acabei o estágio. A minha mãe foi-me buscar ao comboio e desta vez levou o Bóris. Veio-me logo à cabeça o momento vivido há 5 anos e meio atrás. Tanta coisa mudou nesses anos e a rapariga que eu era não é a mesma que neste momento vos escreve. Por enquanto vou aproveitar estes tempos em casa para, além de escrever a tese, redescobrir a minha cidade natal, acompanhar o crescimento do Bóris, rever os amigos, partilhar tempo com os meus pais e viver com calma um dia de cada vez. Vamos ver o que me reservam os próximos meses.


Tenham uma óptima semana!

Com amor,
Catarina

segunda-feira, 13 de março de 2017

Guia para Londres - Camden

Camden foi a zona que mais gostei de Londres.
Na viagem com os meus pais não passámos por lá, mas toda a gente que conheço que vive ou foi a Londres ultimamente fala deste local. E não é por acaso.
Camden era um bairro dedicado ao estilo musical e indumentário gótico, do qual ainda vêem bastantes "vestígios". Entretanto tornou-se também num óptimo sítio para fazerem compras no mercado (guardem a compra de souvenirs para aqui!) ou provar comida tradicional das mais variadas nações a preços bastante mais simpáticos que na zona de compras da cidade.
 Para além das "pechinchas", os edifícios e ruas estão decorados a preceito e têm uma certa energia contagiante.







Como podem ver, a visita calhou num dia bastante cinzento, mas nem isso tirou a magia destas ruas. Espero mostrar-vos num outro post alguma das coisas que comprei por aqui!


Desejo-vos uma óptima semana!

Com amor,
Catarina


Outras partes do Guia para Londres: IntroduçãoWalk like a Londoner, Brighton

sexta-feira, 10 de março de 2017

Bóris

Para além do estágio, há outra pequena razão para não ter andado tão presente por aqui.
Essa razão nasceu dia 14 de Novembro, tem 4 patinhas, um rabo fofo e gordo e veio para nós com quase 9 semanas de vida. Ficou com o nome de Bóris.
 A mãe dele era incrivelmente meiga e conformada, por isso mesmo na 8ª semana de vida e com aqueles dentinhos de leite, o miúdo ainda mamava. O que não é muito fixe para nós, pois o papel de mãe deveria ser ensinar à cria "Olha que não podes beber leite porque essas coisinhas afiadas que tens na boca aleijam a sério".
 Foi o primeiro desafio, ter a paciência para redireccionar a boquinha dele das nossas mãos e roupa para os brinquedos dele. 
 De resto, é um cachorro bastante pachorrento, com muita vontade de brincar, que se porta bem na escola nas aulas de sociabilização e que já aprendeu montes de truques por gulodice. Embora tenha quase 20kgs ainda gosta de caminhar connosco no quintal por entre as nossas pernas, mas já sabe andar bem à trela e consegue detectar todo o lixo possível nos passeios para o meter à boca.
 Quando a minha mãe disse que queria um Terranova eu bem lhe tentei trocar as voltas para um rafeiro (escrevi sobre a minha aversão em comprar animais aqui), mas a verdade é que já não trocava o Bóris por nada. É o meu cão. Um totó lindo.

#FollowMeToOurBackyard

Tenham um óptimo fim de semana!

Com amor,
Catarina

quarta-feira, 8 de março de 2017

As minhas 5 Youtubers favoritas

Já queria partilhar algumas destas raparigas por aqui há algum tempo, por isso nada como aproveitar o Dia da Mulher para celebrar todas num só post.



Não me lembro como cheguei ao canal da Nat, mas desde o primeiro vídeo que o sentido de humor e social awkwardness dela me conquistaram. Fico sempre entusiasmada quando me aparece algo novo dela para ver. Para além disso, também a admiro pelo seu activismo pelos direitos dos animais e refugiados.





Embora eu não use maquilhagem, não planeie outfits e não saiba os penteados da moda, adoro os vídeos do canal anteriormente conhecido por "My Makeup Secret". Adoro ouvir a Inês a falar sobre os mais variados assuntos e acho-a muito genuína em tudo o que faz.





"Conheci" a Melissa pela primeira vez quando escrevia o blog "Oh, Don't Make Us Blush" com a Suse, mas foi no seu canal de comédia do Youtube que comecei a recomendar esta miúda a toda a gente. Tem imenso jeito, faz-me rir à gargalhada e tem vindo a crescer que é uma coisa doida (mas mais que merecida).





Já falei da Adriene várias vezes por aqui, portanto não poderia faltar nesta publicação. Adoro o seu lado humano a ensinar yoga, o seu sentido de humor engraçado, a autenticidade e amor que transmite em cada vídeo, email ou fotografia. Bastam 20 minutos com a Adriene para me sentir em paz comigo mesma.





Posso estar a puxar um bocadinho a brasa à minha sardinha, mas acho que esta menina que conheço na vida real tem imenso jeito para fazer vídeos. Não é qualquer um que aos 13 anos já chegou aos 1000 inscritos e que tem uma edição de vídeo destas. Para além disso, acho-a muito empática e fofinha que só ela!


Conheciam alguma delas? Quais as youtubers que me recomendam?


Um feliz dia das mulheres a todas!


Com amor,
Catarina