sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Falar como se uma criança de 5 anos nos estivesse a ouvir

 Há uns dias estávamos à mesa a conversar e a minha cunhada repreendeu a filha por ter caracterizado a senhora de uma história que estava a contar como gorda, porque não acrescentava nada à dita história. Passado uns minutos estávamos a falar de outra coisa e desta vez foi a minha cunhada que empregou o adjectivo gordo, mesmo sem dar por isso.
 E dei por mim a pensar em como nas várias áreas da nossa vida praticamos muito o "faz o que eu digo, não o que eu faço." E de como o nosso exemplo acaba por influenciar a "esponginha" que são as crianças.
 Tentamos sempre adaptar o nosso discurso quando uma criança está a ouvir. Reduzir a crueldade do mundo, os estereótipos e a negatividade. Aproveitar para reforçar que certas atitudes são maus exemplos e que há coisas que não se devem dizer, por serem ofensivas e discriminatórias.
 A meu ver, o melhor legado que se pode deixar é a educação. Mais do que deixar um mundo melhor para as crianças, há que deixar crianças melhores pois essas vão melhorar o mundo. E não há melhor maneira de educar do que dar o exemplo.
 Por isso acho que vou tentar começar a filtrar os meus pensamentos e conversas com um "será que estivesse aqui um miúdo de 5 anos eu quereria que ele ouvisse isto?". Reduzir a negatividade e o queixume. Educar-me a mim mesma.

Espero que tenham um óptimo fim de semana!

Com amor,
Catarina

2 comentários:

  1. Acho que é uma excelente forma de ver a vida.
    O que nos dizemos entra a 100 e sai a 200, mas o que nos fazemos eles "absorvem". Realmente eles são o futuro deste mundo e quanto melhores forem, melhor será o mundo =)

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